Óleos Essenciais para Epilepsia
- Incenso Olíbano
- Cedro
- Nardo
- Sálvia Esclareia
Protocolo - Óleos Essenciais para Epilepsia
Uso
3-4x ao dia
Tempo de Uso
Enquanto persistirem os sintomas
Ingredientes
- 5 gotas de óleo essencial de Incenso Olíbano
- 5 gotas de óleo essencial de Cedro
- 40 gotas de óleo de Coco
Orientações
- Misture os óleos essenciais de incenso olíbano e cedro ao óleo de coco. Se preferir, coloque a mistura num frasco roll on de 10 ml de cor escura.
- Aplique a mistura na parte de trás do pescoço, sob o crânio, atrás das orelhas e na coluna. Aplique na sola dos pés de manhã e à noite.
- Coloque 1 gota de incenso olíbano numa cápsula e ingira 3x ao dia. Também pode colocar embaixo da língua
OBS.: Apenas ingira óleos essenciais que possuam elevado grau de pureza e sejam recomendados pela empresa fabricante.
O que é Epilepsia?
A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por convulsões recorrentes que afetam cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. As convulsões ocorrem quando há uma atividade elétrica anormal no cérebro, o que pode levar a uma variedade de sintomas, como perda de consciência, movimentos descontrolados, sensações estranhas e comportamento incomum. Embora a epilepsia possa ser uma condição debilitante, muitas pessoas conseguem controlar seus sintomas com tratamento adequado.
Causas da Epilepsia
A epilepsia pode ter várias causas diferentes, incluindo:
Lesões cerebrais: Lesões na cabeça, como as que podem ocorrer durante um acidente de carro ou uma queda, podem levar à epilepsia.
Condições médicas: Algumas condições médicas, como AVC, doenças metabólicas, infecções cerebrais e tumores cerebrais, podem causar epilepsia.
Genética: Alguns casos de epilepsia são causados por mutações genéticas.
Desenvolvimento anormal do cérebro: Em alguns casos, a epilepsia pode ser causada por problemas no desenvolvimento do cérebro antes do nascimento.
Outros fatores: Outros fatores, como exposição a toxinas, uso de drogas e álcool, e privação de sono, também podem desencadear convulsões em pessoas com epilepsia.
Tratamento da Epilepsia
O tratamento da epilepsia depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. O tratamento pode incluir medicamentos antiepilépticos, cirurgia cerebral, estimulação nervosa vagal (VNS) e dieta cetogênica. Em alguns casos, uma combinação de tratamentos pode ser necessária para controlar os sintomas.
Estudos Científicos Sobre a Epilepsia
Existem muitos estudos científicos que investigam a epilepsia e seus tratamentos. Um estudo publicado na revista Epilepsy Research mostrou que a dieta cetogênica pode ser eficaz no tratamento da epilepsia em crianças. A dieta cetogênica é uma dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos que coloca o corpo em um estado de cetose, o que pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das convulsões.
Outro estudo publicado na revista Brain Research descobriu que a estimulação nervosa vagal pode ser eficaz no tratamento de convulsões em pacientes com epilepsia refratária. A estimulação nervosa vagal envolve a implantação de um dispositivo que envia pulsos elétricos ao nervo vago no pescoço, o que pode ajudar a reduzir a atividade elétrica anormal no cérebro.
Um terceiro estudo publicado na revista Epilepsy & Behavior mostrou que a terapia comportamental pode ajudar a reduzir a ansiedade e a depressão em pessoas com epilepsia. A terapia comportamental pode incluir técnicas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda os pacientes a identificar e alterar padrões de pensamento negativos que podem contribuir para a ansiedade e a depressão.
Óleos Essenciais para Epilepsia
Além disso, há evidências de que certos óleos essenciais podem ser eficazes no tratamento da epilepsia. Um estudo publicado na revista Phytotherapy Research descobriu que o óleo essencial de lavanda pode ajudar a reduzir a atividade elétrica anormal no cérebro e, portanto, reduzir a frequência e a gravidade das convulsões.
Outro estudo publicado na revista Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine mostrou que o óleo essencial de alecrim pode ter efeitos anticonvulsivantes e neuroprotetores em ratos com epilepsia.
No entanto, é importante notar que o uso de óleos essenciais no tratamento da epilepsia deve ser feito com cautela e sob a orientação de um profissional de saúde qualificado. Alguns óleos essenciais podem ser tóxicos em doses elevadas ou podem interagir com medicamentos antiepilépticos, o que pode aumentar o risco de convulsões.
Cid da Epilepsia
A epilepsia é classificada pela Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença neurológica crônica. A CID-11 (11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças) define a epilepsia como um distúrbio cerebral caracterizado por uma predisposição duradoura a gerar crises epilépticas e pela consequência neurobiológica, cognitiva, psicológica e social dessa condição. O código da CID-11 para a epilepsia é GN20.
A classificação da epilepsia também leva em consideração vários aspectos, como a idade de início, o tipo de crise epiléptica, a presença de lesões estruturais no cérebro e outras características clínicas. Esses fatores podem ajudar a orientar o diagnóstico e o tratamento da epilepsia.
Alguns dos códigos mais comuns da CID-10 (10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças) relacionados à epilepsia incluem:
- G40: Epilepsia
- G40.0: Epilepsia com crises generalizadas tônico-clônicas
- G40.1: Epilepsia com crises parciais (simples ou complexas)
- G40.2: Epilepsia com crises de ausência (petit mal)
- G40.3: Epilepsia com crises mioclônicas
- G40.4: Epilepsia com crises de início especial
- G40.5: Epilepsia com crises não especificadas
É importante lembrar que a classificação da epilepsia pode mudar à medida que novas informações são descobertas e aprimoramentos são feitos na Classificação Internacional de Doenças.
Convivendo com a Epilepsia
Para muitas pessoas com epilepsia, conviver com a condição pode ser desafiador. Além dos sintomas físicos das convulsões, as pessoas com epilepsia muitas vezes enfrentam estigma e discriminação devido ao seu diagnóstico. No entanto, há muitas coisas que as pessoas com epilepsia podem fazer para gerenciar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida, incluindo:
Tomar medicamentos antiepilépticos conforme prescrito pelo médico.
Evitar gatilhos conhecidos de convulsões, como privação de sono, estresse e uso de drogas e álcool.
Participar de grupos de apoio e buscar aconselhamento para lidar com o estresse e a ansiedade.
Comunicar-se abertamente com amigos, familiares e colegas de trabalho sobre a epilepsia e suas necessidades.
Encontrar atividades que proporcionem prazer e ajudem a reduzir o estresse, como meditação, ioga ou exercícios físicos moderados.
Conclusão
A epilepsia é uma condição neurológica comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a condição possa ser debilitante, muitas pessoas conseguem controlar seus sintomas com tratamento adequado. Além disso, há muitos recursos disponíveis para ajudar as pessoas com epilepsia a gerenciar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida. Se você suspeita que pode estar sofrendo de epilepsia, é importante buscar ajuda médica imediatamente para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado.
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Nota
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